Para: Você. Leia até o fim.

De: Dr. Jorge Rodrigues

Meus amigos,

eu os chamo assim, pois o desejo do amigo é o céu e a paz, apesar da guerra – e é isso que desejo a vocês.

Hoje, ao final deste segundo dia do Segredos da Restauração, meu coração está inundado de gratidão por tê-los aqui, buscando, com coragem, aquilo que talvez o mundo já tenha declarado impossível: a restauração dos seu casamento – o mundo arrancou de vocês a esperança e talvez até a fé – mas ainda que tenhamos aflições, Ele nos prometeu vitória, e é por isso que não vou desistir ou deixar que desistam – porque essa noite é diferente de todas as outras? Porque é no vazio, no silêncio, na solidão, na angústia, no pó e na cinza, aos pés da Cruz, no desamparo do caminho de Emaús, que Ele se encontra. Nessa noite encontraremos, em sonho, em oração, em meditação e no abrir de olhos pela manhã, o motivo para lutar.

 

“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra”.

 

Eu vejo em cada um de vocês a chama de um amor que, mesmo desgastado pelas dificuldades, não se apagou – cansado, doído, chagado, mas ainda disposto. Essa chama, por menor que pareça, é suficiente para que Deus faça um milagre – faz com que sejamos Sal da Terra e Luz do mundo.

 

Ele não precisa de perfeição ou força descomunal, Deus não quer a força do seu braço ou a largura dos seus ombros – Ele precisa do seu sim, mesmo em meio às lágrimas, às dúvidas e à dor – ele quer os calos nos joelhos e o coração na mão! NA MÃO pelo que realmente importa.

 

Permitam-me compartilhar algo pessoal. Há dias em que eu mesmo me pergunto: “Como alguém pode reconstruir um casamento destruído pela traição, pelas mentiras ou pelo distanciamento?” – às vezes eu olho pra minha humanidade, pros meus argumentos e ferramentas e também eu penso – COMO? Mas nesses momentos, lembro-me das palavras de Fulton Sheen: “Não são dois que casam, mas três – Cristo está no centro.” É quando colocamos Cristo no centro que o impossível se torna possível, que o quebrado se refaz, e que as feridas mais profundas começam a cicatrizar – e a chaga, a chaga ressuscitada é o que nos leva a declarar como Tomé que toca – Meu Senhor e meu Deus. O meu convite não é somente à restauração e sim a um ato de fé.

 

“Meu Deus eu Creio, mas aumenta minha fé”.

 

O que torna a vida trágica não é tanto o que acontece, mas antes como nós reagimos ao que acontece. Ninguém pode impedir o sofrimento e a infidelidade, mas podemos impedir que nós mesmos sejamos amargurados por eles. Nosso Senhor nunca prometeu que seus seguidores deixariam de ter cruzes, mas antes que eles haviam de ter uma. Ele, no entanto, garantiu que jamais seríamos vencidos por ela. O Amor de Cristo não há de eliminar a dor, mas há de diminuí-la e SIGNIFICA-LA. Todo sofrimento se torna suportável se há alguém que amamos.

 

O sacrifício é dor com amor; a dor é sacrifício sem amor.

 

Uma vez que o amor matrimonial é a sombra projetada na Terra pelo amor de Cristo por sua Igreja, então ele deve ter a qualidade redentora de Cristo. Assim como Cristo entregou a si mesmo por sua esposa, assim também há de haver algumas esposas e alguns esposos que se entregarão a si mesmos no Gólgota em prol dos seus cônjuges. 

Não é o Amor mesmo a força que tira o outro da lama? Não é o Amor a força redentora do mundo? Como Nosso Senhor, o Amor encarnado, pode alcançar aquele que está em pecado? Quando esse é amado, segundo o próprio Amor! 

 

Jamais nasceu uma única criança que não tenha introduzido sofrimento no amor. O vir a ser de um novo amor é prenunciado pelo sofrimento da mãe, mas a dor logo se transforma em alegria. Nosso Senhor usa essa analogia para sugerir que toda dor nascida de maneira nobre pode trazer alegria à alma, mesmo o “sofrimento” espiritual de um marido que leva a esposa à conversão, ou de uma esposa que leva o marido à sobriedade depois de um longo período de parturição espiritual.

 

Talvez você esteja cansado(a), achando que já fez tudo o que podia. Talvez você sinta que está lutando sozinho(a). Mas eu digo a você: não desista! O terceiro dia é a promessa de Deus para as nossas vidas. Foi no terceiro dia que a pedra do túmulo foi removida, que a esperança venceu a morte e que o amor triunfou para sempre. O terceiro dia é o tempo da ressurreição – do seu casamento, do seu coração e da sua família.

 

No Evangelho, Cristo nos ensina que o amor verdadeiro é aquele que serve, que não busca os seus próprios interesses, mas se doa, mesmo quando não recebe nada em troca. Essa é a essência do amor que restaura, que transforma. É isso que eu quero continuar a ensinar a vocês, amanhã, no último dia (terceiro dia) deste evento, porque eu sei que o que você precisa para continuar a jornada não é mais peso, mas mais fé, mais esperança e mais ferramentas espirituais.

 

Então, eu faço um apelo sincero: venha amanhã. Faça esse compromisso. Traga suas dores, suas incertezas, seus medos – mas venha! Deus não terminou a obra que Ele começou em você e na sua família. Amanhã é o dia de renovarmos o compromisso de lutar pelo que realmente importa, não com as nossas forças, mas com as forças d’Aquele que já venceu o mundo.

 

Eu oro por você e pela sua casa, confiando nas palavras de Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor.” Que este compromisso seja o alicerce para reconstruir o que foi quebrado, para trazer de volta quem se foi, e para que o amor volte a ser pleno em sua vida.


Que Deus os abençoe profundamente, e que a Sua paz inunde seus corações nesta noite. Estarei esperando por você amanhã,no terceiro dia, às 20h no Youtube, na aula que pode mudar o rumo da sua história e da história do seu casamento, com um coração cheio de fé e com as portas abertas para receber o que Deus tem reservado para todos nós.

 

Com todo o meu carinho,
Dr. Jorge Rodrigues.

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